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sábado, 2 de julho de 2011

Confira a Entrevista com Victor Haggar


Haggar esta na cena a mais de 10 anos vem mostrando seu trabalhos com experiências adquirida na Eletrocooperativa onde fazia parte do grupo Eletropercussiva.Em 2008  lançou  o video da musica " Ronin " Em trabalho solo esta Com o CD “Neidanshu” lançado em 2009 em seguida o Mc lançou o single que virou referencia para seu trabalho como por exemplo " Fenix " e " Maximus"Grandes participações e produções, Haggar mostra profissionalismo e que gosta do que faz e vai ocupando espaço e ganhando reconhecimento de vários outros artistas.
A equipe do Artigo D Rua esteve reunida em Salvador e trocamos uma idea com Haggar e você confere agora.




Artigo De Rua: Por que Haggar?
Victor Haggar: Bom, quando eu era mais novo e cursava a 6ª série, existiam mais dois alunos na sala com o nome Victor, e tive uma professora de português chamada Raydalva, a melhor professora que tive, me chamava sempre de Victor Hugo, e na sala a galera começou a me chamar de Victor H, como eu era envolvido com o grafitti na época, eu adaptei o nome, aí surgiu o Haggar, então ficou Mc Haggar.
Com o passar do tempo, eu descobri outros talentos em mim, e a palavra Mc transparecia para as pessoas que eu só fazia as rimas, e  não sou apenas MC, hoje em dia acredito veemente que encontrei meu nome certo, combinei meu nome ao meu apelido, Victor Haggar, o “Victor” me deixa sempre conectado as minhas origens, e o “Haggar” também ganhou outro significado pra mim, é a inicial da palavra Humanidade pois nas minhas letras não foco em movimentos, bandeiras, partidos políticos, mas sim nas pessoas, meus  fundamentos são totalmente humanistas.

Artigo De Rua: Você está a mais de 10 anos  na cena do Hip Hop,desde 1999 como foi o início de tudo?
Victor Haggar: Sempre fui fã de revistas em quadrinhos, então eu desenhava muito, depois descobri o graffiti e fui me ingressando na cultura sem perceber, depois conheci o rap através de uma fita do Planet Hemp,  comecei a escrever as músicas do D2 no caderno, pra aprender a cantar junto, na sequência veio o MV Bill, Doctors MC’s, Gabriel O Pensador, e toda aquela galera da década de 90.
São Caetano foi a melhor escola de Rap que tive foi lá que ganhei influência pra começar a escrever minhas loucuras e evoluir no meu estilo, eu vivi a Batalha do Cangaço, famosas sessões de freestyle onde o vencedor levava um litro de 51 (risos).
Daí tive conhecimento da cultura Hip Hop, participei de alguns grupos no meu processo de amadurecimento,o último grupo que eu fiquei mais tempo foi o extinto Corporação Phobia, o grupo acabou e eu resolvi seguir carreira solo, eu tinha uns 18 na época , e de lá pra cá não parei mais.

Artigo De Rua: Muita coisa mudou de la pra ca, Como você analisa esse processo?
Victor Haggar: Eu fico impressionado como a tecnologia no rap é presente o tempo todo e muita gente ainda continua fazendo merda. Antigamente rimávamos em fitas cassete, elas embolavam em plena apresentação, mas já existiam monstros rimadores naquela época!
Spock, Aladin, Allien, Dj Poeira, Acme2 (antigo prodigy) Praga entre tantos outros.
Depois surgiram os gravadores de cd’se as coisas foram caminhando aos poucos, e nos shows eram comum as bases gringas se repetirem, os grupos se entreolhavam de cara feia como se tivesse propriedade do instrumental, era hilário! (risos)  afinal a internet ainda não tinha a força que tinha hoje, poucos tinham acesso aos meios.
Hoje em dia ficou fácil ser do rap, se o Hip Hop fosse uma empresa muita gente teria sido demitida e por justa causa até.
Acho que a internet deu aquela alavancada ao Hip Hop, falo da música rap por que eu tenho mais ligação, baixar programas pra produzir, sons pra se inspirar, vídeos,  contatos, tudo ficou mais rápido, mas eu sei que isso é uma faca de dois gumes, por isso trago comigo o pensamento de que eu uso os meios, os meios não me usam.

Artigo De Rua: Muitos viam a Bahia como a terra do pagode do axé. Você acha que o  Hip Hop Baiano ocupou seu espaço em meio a a esses e outros ritmos?
Victor Haggar: Eles ainda tem essa imagem nossa né? Por que o que chega mais forte lá fora são esses estilos musicais que você citou acima, eu sou fã da música baiana de QUALIDADE, mas tenho profunda tristeza ao ver a quantidade de lixo musical que estão produzindo por aí, e se não se ligar o rap toma esse caminho também.
Nós temos que ter cuidado com o imediatismo, pois na vontade de que nosso som apareça agente começa a fazer parceria com certos tipos musicais que são totalmente contra ao que nós pregramos, que é o respeito, a celebração, o entretenimento consciente, a espiritualidade e a consciência de que podemos ser melhores pro mundo que vivemos, porém estou ciente de que em todo lugar há hipocrisia e  demagogia, inclusive no rap, não somos insentos disso.
Pelo menos aqui em Salvador vejo o rap como uma criança, falo no sentido que tem  poucos eventos e muita gente querendo tocar, falta os grupos se mobilizarem mais vezes e criar seus eventos, mas eventos de qualidade, ter planejamento, metas realistas e não mirabolantes, não precisa ser uma megaprodução, mas algo que tenha um mínimo de profissionalismo, que dê visibilidade ao nosso trabalho, o tempo do amadorismo já passou, hoje nós somos mais.
Somos maduros em alguns aspectos e outros não, o empreendedorismo no Hip Hop tá chegando agora de forma mais clara e tá criando suas raízes, e já estamos colhendo frutos da rapazeada que vem lutando a mais tempo, mas também tem gente nova trampando.
Mas acredito que no aspecto musical, podemos chegar mais longe, estamos no berço cultural do Brasil, devemos  pesquisar, ter boas referências e sempre estudar, rap é música ,tem que investir sempre, temos que nos apropriar de nossas raízes musicais e buscar novas idéias ao redor do planeta.

Artigo De Rua: Hip Hop Baiano.Alem da Bahia, onde o artista da cena tem mais visibilidade ?
Victor Haggar: Cara, é óbvio que nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro as coisas acontecem mais rápido,  o Hip Hop se espalhou com mais força por lá primeito, mas ao redor do Brasil tem muita gente boa que está injetando novidades no Hip Hop brasileiro, e a Bahia é um desses estados que tem mostrado trabalho, acredito também por toda a essência da negritude que nós temos.
 É  questão de tempo para que outros  estados se tornem fortes também.

Artigo De Rua: O Hip Hop aqui na Bahia.Como andam as coisas. Em termo de união e coletividade, os artistas trabalham e correm juntos alem de estúdios?
Victor Haggar: Cara as ações estão acontecendo isoladas e não integradas, tem pessoas se integrando e formando coletivos, mas não existe integração entre os coletivos, mas acredito que essa interação possa surgir com o tempo, nós que somos amantes do Hip Hop, devemos de vez em quando ceder, deixar o orgulho de lado, e admitir que o outro é muito bom, que o outro pode se sair em uma área melhor que você, e você pode se sair em outra área melhor que ele, agente se junta e faz as coisas acontecerem, não precisa ser amigo, mas devemos aprender a ser mais profissionais, no sentido de respeitar sempre, focar no trabalho e não nos egos.
Quando falo a palavra profissional não é presunção, vanglória ou algo do tipo, profissional no sentido de saber lidar com as situações, ter espírito de liderança, ser empreendedor, saber tratar dos negócios, ser resiliente, e ter visão a longo alcance também é importante.
Mas agora com total orgulho eu posso citar nomes de caras que não são mcs, b-boys, grafiteiros ou Dj’s, caras como Tiago Ramsestencil, Fernando Gomes e TAU, derão uma contribuição foda na cena, com suas fotos, posts, artes, flyers, comércio de roupas e cd’s, é isso que me deixa com vontade de seguir, o amor pelo Hip Hop.

Artigo De Rua: Você recebeu vários convites e foi indicado para trabalhar com diversos artistas variados  estilos musicais, fale um pouco sobre isso.
Victor Haggar: Quando entrei na Eletrocooperativa, eu fui convidado pra entrar na Eletropercussiva e participei do segundo disco “Universo Coletivo” de forma direta, eu evoluí muito e em vários aspectos, no sentido musical principalmente, e tive a oportunidade de tocar no mesmo palco que, Diamba, Arnaldo Antunes, Céu, e outros artistas, isso fez a minha mente se expandir.
A Eletropercussiva foi uma escola pra mim, me deu um puxão totalmente pro chão, me ligou as minhas origens, desde então trago comigo o conceito de raiz  e antena, raiz pra me conectar a África com mais força, antena pra reverberar tudo o que sou pro mundo.
  
Artigo De Rua: Em 2009 foi lançado o CD “Neidanshu” depois foi lançado o single Phoenix, como foi a produção do ultimo CD e logo após um single que chamou a atenção de muita gente por ja conhecer seu trabalho?
Victor Haggar: O Neidanshu se tornou mais que um disco, ele é realmente uma alquimia espiritual, a forma de eu me comportar perante ao mundo.
Eu tinha músicas prontas antes de viajar pra SP em 2008, mas muitas das músicas que levei não saíram no disco, e fiz outras em SP, deixei na mão de Otávio Carvalho pra mixar e masterizar. Só que a sonoridade do disco não saiu como eu esperava, apesar de confiar no trabalho de Otávio, eu não estive lá presente ao lado dele, e nesse processo é importante que o músico esteja.
Phoenix e Maximus foram dois singles lançados depois do Neidanshu disponibilizado pra download, e essas duas músicas também sofreram alterações e estão no formato atual do disco, vocês verão e ouvirão  esse disco no conceito atual e vão perceber que ele está hoje como uma versão 2.0.

Artigo De Rua: Hoje você é musico, beatmaker  e roteirista, Produziu seu Clip da musica “ Ronin ”.  Tudo isso adquirido na Eletrocooperativa, como foi esse tempo de aprendizagem?
Victor  Haggar: A Eletrocooperativa sempre trabalhou com audio visual, e então eu era inserido nos processos de vídeo, música e rádio,e aprendi um pouco de cada área, na área de rádio assumi funções de liderança,  fiz trabalhos de locução, roteiro, gravação, interpretação, dublagem e  trilhas sonoras.
Na área de vídeo eu trabalhei com trilhas sonoras, sound design, roteiro, filmagem e locução.
E na música trampei com composição de jingles, gravação, mixagem, masterização, produção em geral.
Ronin surgiu do nada, estávamos no frio ocioso de SP e resolvemos filmar a gravação da música no estúdio, eu e Vilson Júnior, aí ele ficou na edição, e eu na direcionando as idéias.

Artigo De Rua: Coletivo Eletropercussiva, grupo que sugiu dentro do projeto Eletrocooperativa. O Coletivo , fez varios shows, gravou 2 CDs, se apresentarão em São Paulo e Belo Horizonte. Muita experiencia e aprendizado como você trabalha isso em seu trabalho solo?
Victor Haggar: Com orgulho cito os amigos que eu ganhei nesse processo da Eletropercussiva: Josinei Freitas, Roberto Cândido, Dj Gug, Jefferson Luís, Roy, Kiko Cerqueira entre tantos outros, esses caras são diretamente e intdiretamente responsáveis pela minha evolução na música, viajei pra outros lugares do Brasil, e estar em contato com pessoas de outros estilos musicais sempre é bom,  aumentou minha sensibilidade e percepção na hora de criar minhas canções.

Artigo De Rua: Qual a importancia da Eletrocooperativa, para a trajetória do Hip Hop?
Victor Haggar: O Foco da Eletrocooperativa nunca foi o Hip Hop em si, mas sim oferecer recursos diversos pra que os jovens da instituição aprendessem a ampliar seus horizontes, apesar de lançar  discos como “Exijo Respeito” do Afrogueto e mais 3 álbuns do Império Negro, a Eletrocooperativa  não tinha o hip hop como predominância.
 A Eletrocooperativa tem em seu acervo mais de 20 discos de estilos musicais diferentes , lá eu tive o ambiente e os estímulos necessários pra andar com minhas próprias pernas, o Hip Hop era uma célula forte lá, e eu fui processo vivo dessa experiência, não tive um produtor musical mais experiente me auxiliando ou me dando dicas para a produção do meu disco, mas tive pessoas que me indicavam caminhos e ferramentas e que acreditavam em mim de certa forma, eu fui ousado e cara de pau, curioso, eu não produzia música ainda, só escrevia as rimas, e eu queria fazer os beats do meu jeito, com a minha cara, aí me envolvi 100%, a Eletrocooperativa deu as armas, não só na música, e eu fui vencendo as batalhas.

Artigo De Rua: “ Independente ”. Como você ve essa cena, artistas que hoje não depende de gravadora para bancar seus trabalhos e correm para que as coisas aconteçam, você trabalha solo, é Independente entende esse processo.Como você ve isso?
Victor Haggar: Que bom que não  precisamos mais das gravadoras ou dos grandes canais televisivos para aparecer,  meu trabalho não é solo totalmente, eu conto com amigos que me auxiliam em algumas produções, tem o Don Hadji que me auxilia nos shows e é um cara de extrema importância nesse processo, tem o Dj Gug que sempre está por perto, Roberto Cândido e Jefferson Luis que estão começando a se integrar mais nos conceitos da música que faço, e trazendo novos elementos, sou a ponta da lança e a energia desses caras serve como a força pra que meu trabalho atinja as pessoas, somos todos um só.
Agora é o seguinte, não basta só pegar um microfone, gravar e pôr na net, tem que prezar o máximo de qualidade com o pouco que se tem, independente não é sinônimo de má qualidade, mas sinônimo de libertação de muita coisa que antes nos prendiam e nos sufocavam e ser “independente” tem seus sacrifícios.
Minha meta hoje é formar uma equipe que trabalhe propostas comigo, que eu possa elevar minha música mais longe que puder, e ter uma equipe que me dê a base pra isso é importante, não só serei beneficiado, mas todos aqueles que acreditam no trabalho.
                                                                                                         
Artigo De Rua: Você foi uma das atrações da Semana Baiana De Hip Hop aconteceu em novembro de 2010, fale nos um pouco sobre esse grande evento.
Victor Haggar: Coscarque (Versu2) me chamou pra tocar no evento, ele teve a idéia da gente fazer uma música, aí prontamente acionei o Diego 157 (Niggaz),  pois além de dois grandes amigos, são  caras que eu tenho um referência  e admiração enormes, eu conheci os dois quase ao mesmo tempo, através de uma sala de bate-papo de rap a uns 8 ou 9 anos atrás. Daí surgiu a música A Cerimônia, que com certeza marcou a importância desse evento (mesmo ela tendo sido lançada depois), a Cerimônia é sem dúvida uma das melhores músicas de Rap feita aqui na Bahia, nela nós colocamos toda a essência do Hip Hop Bahiano, desde a construção da letra ao instrumental que ficou por minha conta.
Estar tocando me faz feliz, e na SBHH não podia ser diferente, ver as pessoas reunidas em prol do Hip Hop não tem preço, sinto-me realizado, espero que aconteça mais vezes.
                                                                                                              
Artigo De Rua: Você participou também na SBHH,do Workshop de produção musical. Relembre esse trabalho feito neste evento e deixe um mensagem de incentivo para que em 2012 esse evento possa acontecer com mais  força e mais publico.
Victor Haggar: Pois é, ser produtor musical não é fácil, requer sensibilidade, percepção, paciência, dedicação e muito investimento, e pra mim passar isso pra rapazeada em menos de duas horas foi intenso, mas adoro ensinar, e transmitir tudo o que sei, farei isso mais vezes.
O primeiro evento da SBHH já deu muito certo, a segunda edição acredito que virá com mais força, isso abrirá caminhos pra muitas coisas acontecerem.
O Hip Hop da Bahia tem uma essência única, vamos usar o dendê ao nosso favor.

Artigo De Rua: Recentemente você participou da Batalha “Fora De Orbita Beatz”, como foi a sensação de mostrar suas produções para o público que acompanha seu trabalho e o que você leva de mais um grande evento?
Victor Haggar: Eu quero deixar uma coisa clara, sou Mc, esse é meu estado normal de espírito, o meu lado produtor surgiu por uma necessidade de adaptação, superação e continuação do meu sonho, e hoje encaro isso como um trabalho e não mais como um passatempo, procuro dar o melhor de mim nos dois lados, um completa o outro.
No Fora de Órbita mostrei algumas coisas que fiz  e é sempre bom agente mostrar nossa essência, mas o mais bonito foi a confraternização entre os beatmakers, observei como o público se comportava a cada beat, eu mesmo fiquei louco quando vi dois amigos (DJ Poeira e Diego 157) levando o público a loucura, competindo e se abraçando ao mesmo tempo, o público reagiu de forma super positiva, tudo isso foi aprendizado também.
                             
Artigo De Rua: Logo terá a proxima edição da Batalha “Fora De Orbita Beatz” você já esta se preparando  para a próxima Batalha?
Victor Haggar: Hahahahah! Ainda não, só estou ouvindo coisas, produzir exlcusivamente pra batalha puxa uma energia danada, mas eu tô querendo participar de novo sim, a rapa já está me cobrando, vamos ver daqui pra lá!

Artigo De Rua: Haggar (Presente) Haggar (Futuro). O que você pode falar pra gente o que vem por ai, novos trabalhos...
Victor Haggar: Estou passando por transições profundas em minha vida, a forma de como vejo o mundo, meus pensamentos e prioridades estão sofrendo uma transformação, um giro de 360. Eu posso dizer que o disco Neidanshu está na força máxima agora, eu mixei, masterizei, regravei coisas, inseri novos elementos, e compus duas músicas inéditas.
Quero chamar atenção pra uma dessas músicas que é “Meu Chamado”, me inspirei em uma música do Ticoãns e resolvi fazer uma homenagem a eles, especialmente ao mestre Mateus Aleluia, (ele nem sabe que existo!) que mantém a essência do Ticoãns viva.
O disco está do jeito que eu quero, o público cobra o disco  físico, e em troca disso eu resolvi dar um upgrade no disco virtual lançado em 2009 antes de  lançar as bolachinhas.
Não quero trabalhar num disco tão cedo (risos), encaro o processo de construção de um disco como um ciclo, e antes de partir pra outro, preciso buscar referências , evoluir meu estilo de criação, pra que o próximo saia com identidade mas com propostas diferentes.
O que eu eu quero é tocar muito, fazer parceria com outros músicos, pensar em clipes, eventos tudo isso, já tem coisa nova sendo aprontada, e  provavelmente nesse segundo semestre estarão nas ruas, aguardem!

Artigo De Rua: Queriamos que você deixasse uma mensagem para todos os que ja vem a um bom tempo e pra quem ta chegando agora nessa luta.
Victor Haggar: Não se limitem, nós não somos nossas mentes, podemos muito mais se agente quiser que seja assim, o limite é o Céu ou algo além dele, o tempo de brincadeira já passou, música rap é trabalho, e deve ser tratado como tal, mas rap também é energia, fluída e orgânica, devemos dar sempre o melhor de nós, em cada verso, em cada beat construído, é pra isso que estou aqui, vim trazer a minha melhor parte.
Pra quem está a mais tempo, reciclar idéias e se atualizar é importante, pra quem está chegando agora: respeito as tradições,  precisamos de ousadia, compromisso e seriedade no que fazemos. Eu estou no meio desse tempo, minha história no rap tem mais de 10, mas minha carreira mais consolidada tem uns 5 anos mais ou menos, e ainda sou muito novo na música, tenho muitas coisas a aprender e viver.

Artigo De Rua:  Agradecimentos.
Victor Haggar: A cada abraço nos shows, cada beijo, cada olhar sincero, cada refrão compartilhado, idéias no msn, recados, críticas, elogios, puxões de orelha, sessões de freestyle, a cada download, e a cada oportunidade que vocês me dão para me expressar.
Agradeço a meus amigos, meus amores minha família!
Valeu Artigo de Rua!


Fotos Por Fernando Gomes

Confira
Baixe o CD Neidanshu









Tel: 71 8293-1149/ 8652-3141 


Twitter: @victorhaggar


Facebook: Victor Haggar

4 comentários:

  1. Parabéns Victor Haggar!! Sucesso com sua musica e seu trabalho o qual você mostra que ama!! Obrigado por compartilhar o seu trabalho e incentivando a esses que acreditam!! Salve!

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  2. Samurai do rap baiano. Jah bless by Sjow17!

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  3. gostei da entrevista a equipe artigo de rua fez um ótimo trampo,e Vitor Haggar Parabéns pelo seu trabalho sucesso na sua carreira e força na caminhada!

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  4. Boa Haggar! E Parabéns ao Artigo de Rua, são dessas ferramentas que precisamos. Hip Hop Don't Stop!

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